Brooklyn (22/365)

Brooklyn é o típico drama que concorre ao Oscar anualmente. Um drama que usa algum momento histórico americano como pano de fundo para alguma história. Nesse caso, acompanhamos a saga da jovem imigrante irlandesa Eilis (Saoirse Ronan) que se muda para Nova York em busca de novas oportunidades na vida.

De primeiro, o filme me pegou pela protagonista que conseguiu passar bem o que é chegar em um lugar diferente, uma outra realidade e não saber como reagir. Principalmente para ela que veio de uma cidade do interior onde todo mundo conhece todo mundo e sabe da vida de todos. Essa dificuldade inicial faz com que as pessoas tenham uma impressão bem diferente do que ela é. Quando ela finalmente se sente a vontade em seu novo lugar e mostra quem realmente é, fica espantoso sua real personalidade e como as pessoas passam a tratá-la.

Outra coisa que achei interessante foi a difícil missão que todos encaramos em algum momento da vida de deixar o ninho da casa dos pais e seguir nossa própria vida. Principalmente para os que são mais ligados aos pais como Eilis. O filme consegue estampar isso bem ao mostrar as dificuldades que a personagem encara na vida e captura bem esse momento de ficar dividido entre as duas direções.

Parabéns também para Saoirse Ronan que sua cara meio que de “nada” funcionou muito bem e soube trabalhar muito bem os momentos em que tinha de mostrar a cara de alguma coisa. Susto também foi quando, depois de ver O Regresso e Star Wars, Domhnall Gleeson também aparece aqui. O pior que ele também está em Ex-Machina que é um dos próximos filmes da minha lista de carnaval. Como diz o meu pai: “deve tá ganhando mó grana esse cara”.

Você aqui de novo, cara?